sexta-feira, dezembro 31, 2010

Os 10 Piores Filmes de 2010

10º 'Um Olhar do Paraíso'
O filme de Peter Jacskon, marca pontos por ter um belo visual e por ter Stanley Tucci e Saoirse Ronan (foto) no elenco. Sem se aprofundar literalmente na história do livro, o filme tropeça com a direção e roteiro escorregadio. Uma pena.

9º 'Príncipe da Pérsia'
Apesar de ser grande fã do ator Jake Gyllenhaal, confesso que esperava mais da adaptação da franquia de games 'Príncipe da Pérsia'.  O filme é divertido e nada mais. Se fosse outro diretor o filme poderia ter sido o 'próximo' Piratas do Caribe, mas diferente deste, Príncipe da Pérsia não chega a possuir muito carisma.

8º 'Percy Jackson: O Ladrão de Raios'
Tá certo que são raros os livros adaptados para o cinema que são (quase) fieis, mas Percy Jackson é uma das piores adaptações que já assisti. Quem leu o livro sabe que o filme não é nem 1/3 fiel ao livro. Com uma história fraca, elenco fraquíssimo e direção péssima, Percy Jackson não valeu a entrada do cinema, e também não vale um valor de locação.

'O Último Mestre de Ar'
M. Night Shyamalan é um diretor bastante irregular. Ficou famoso com 'O Sexto Sentido', contudo a maior parte dos seus filmes chega a desejar. Com 'O Último Mestre do Ar', adaptação do desenho de sucesso do canal Nickelodeon 'Avatar', tentou emplacar 'sua' própria saga nos cinemas, só que o filme é extremamente chato, com um péssimo elenco e completamente diferente do desenho.

6º 'A Saga Crepúsculo: Eclipse'
Sou suspeita para falar sobre a saga 'Crepúsculo'. Não sou fã da história, dos atores e nem do que a escritora fez com a mitologia do vampirismo. Surgiram boatos de que este seria um filme que agradaria até a faixa etária não alvo, com cenas de ação bem feitas e que David Slade poderia dá um novo rumo a saga, contudo a única coisa que Slade conseguiu foi um filme chato que a história não parecia sair do lugar. Pior filme da saga!

5º 'A Última Música'

Nicholas Sparks sabe ser bem criativo com suas histórias dramáticas, porém esta foi a menos cativante. Talvez o motivo para ser tão cansativo seja justamente pelo erro de darem o papel da protagonista para a jovem Miley Cyrus (foto), que tenta sem sucesso se desvincular dos laços criados com a Disney. A jovem não é a única irregular, seu par romântico, Liam Hemsworth (foto) chega a ser menos expressivo que ela. Se fossem outros atores e um roteiro melhor, o filme poderia ser menos chato.

4º'Diário de um Banana'
Os livros, que lembram HQ's, são bastante divertidos e engraçados, contudo o filme tem um roteiro leve e atuações bastantes irregulares. O elenco destaca também uma coadjuvante de luxo, a jovem atriz-sensação Chloe Moretz (a Hit Girl de 'Kick-Ass', foto) que com seu talento deixa o filme agradável, mas só quando aparece em cena, fora isto, o filme não possui nenhum carisma que têm o livro.
3º 'Tekken'
Está no terceiro lugar porque não chega a ter um roteiro (algo que não se pode faltar em um filme), porém as lutas aparentam ser bastante reais e, apesar de ser um filme que chega aqui somente em DVD, consegue garantir a diversão.

2º 'Caçador de Recompensas'
Era para ser uma comédia romântica, mas o filme acabou se tornando sem comédia e sem romance. Gerard Butler e Jennifer Aniston não possuíam nenhuma química em cena, sendo este o pior filme Miss Friends.

1º 'Idas e Vindas do Amor'
Garry Marshall tentou reunir grandes talentos do cinema e astros teens para chamar o público. O resultado foi um tiro no próprio pé do diretor e o pior é que já estão fazendo outro sobre réveillon com a mesma fórmula.

terça-feira, dezembro 21, 2010

Primeiro (grande) Trailer do Filme 'Hanna'

A Focus finalmente liberou o primeiro trailer do novo filme de Joe Wright (Desejo e Reparação) que repete parceria com Saoirse Ronan, neste thriller onde Ronan interpreta Hanna, uma menina de 14 anos do Leste Europeu que foi criada por seu pai (Eric Bana) para ser uma máquina mortífera. Ela então desenvolve uma ligação com uma família francesa, faz amizade com a filha deles e passa pelas crises da adolescência. No entanto, quando é trazida de volta ao mundo de seu pai e descobre que foi treinada para matar em um acampamento da CIA, ela precisará lutar para conquistar uma vida de liberdade. Gostei bastante do visual do filme, gostei também da trilha sonora pela dupla Chemical Brothers e Saoirse como Hanna foi um excelente escolha. Sei que sou suspeita para falar, pois sou fã da dupla Wright/Ronan e grande fã da Cate Blanchett, mas não sei se Eric Bana foi o melhor ator para o papel, ele ainda não me convence como um ator versátil, mas ele pode surpreender. As filmagens aconteceram na Alemanha, Finlândia e no Marrocos. A estréia acontece em 8 de Abril de 2011 nos USA. No Brasil, em 13 de maio.

Trailer

sábado, novembro 20, 2010

Crítica do Filme 'Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1'

O menino que sobreviveu, cresceu. As perda e os perigos que rondaram a vida de Harry no decorrer dos seis filmes, também ficaram maiores. Neste penúltimo filme da saga mais lucrativa da história do cinema, Harry precisa ser mais do que um simples bruxo talentoso.

Harry Potter finalmente enfrenta Voldemort e conta com a ajuda dos inseparáveis companheiros, Hermione e Ron, para encontrar os Horcruxes, que representam o segredo da mortalidade e destruição de Voldemort. A missão obriga o trio a se afastar dos estudos em Hogwarts, a esta altura dominada, assim como o Ministério da Magia, por Voldemort e os Comensais da Morte.

Logo no começo já podemos perceber que aquela frase apresentada no quarto filme da saga, 'Tempos Difíceis estão por vir Harry', deixa de ser apenas uma frase para se tornar realidade. Voldemort se infiltrou no Ministério da Magia e não só os aliados/amigos de Harry como os trouxas também estão em perigo. Para ajudar Harry, Hermione (uma trouxa) resolve apagar todas as memórias de seus pais, fazendo-os esquecer dela. Apesar de Harry não ter crescido com o amor de seus pais, ele foi cercado por vários outros tipos de amor. A maior prova de amizade (na minha opinião) que vemos durante o filme é mais dolorosa. O que deixa mais claro de como as perdas ficaram maiores. Não só Hermione, mas Rony também deixa sua família para ajudar seu melhor amigo. Fico feliz em dizer que assim como os personagens cresceram e amadureceram, os atores também. Daniel Radcliffe têm aqui a atuação mais satisfatória de toda a saga. Rupert Grint finalmente consegue deixar de ser o amigo 'bobão' e dono das cenas engraçadas do filme e ganhou um tom mais sombrio e maduro. No entanto o filme é praticamente da Emma Watson. Nos momentos sombrios e poucos felizes que seguem durante o filme, Emma é a que mais surpreende. Helena Bonham Carter faz mais uma vez um excelente trabalho como Bellatrix Lestrange, no entanto ao dividir cena com a Watson, ela é superada pela jovem atriz. Ralph Fiennes como Voldemort consegue mais uma excelente atuação.

O diretor David Yates fez um trabalho fantástico. Quando pegou a direção do quinto filme ,'Ordem da Fênix', e continuou no sexto, eu me perguntava o que ele estava fazendo no cargo de diretor. Ambos foram os piores da saga. Fracos em adaptação e fraquíssimos em atuação. Apesar disso ele conseguiu ficar para dirigir os dois últimos filmes, algo que me deixou apavorada (como fã e 'crítica'). Contudo ao decidir dividir o livro em dois filmes, ele marcou alguns pontos, afinal quase duas horas e meia de projeção só para metade do livro, era praticamente como afirmar que este seria o mais fiel da saga. O filme também é excelente em questões dramáticas. Sendo a Part 1 com algumas, mas excelentes cenas de ação, praticamente o filme todo é dramático. Yates evoluiu muito como diretor da saga e, criou o filme para os fãs e críticos apreciarem.

Alguns desfechos vão se desvendar na Part 2. Talvez o ponto 'negativo' do filme, para quem não leu o livro, seja as questões que ainda não foram totalmente resolvidas e explicadas. Para estes restam esperar 15 Julho de 2011 para descobrir, enquanto para os outros, apreciem o melhor filme e o final épico do bruxinho que sobreviveu.

Trailer:

domingo, novembro 14, 2010

Crítica do Filme 'Ponte para Terabítia'

A vida nem sempre é fácil, até mesmo para uma criança. Ás vezes só precisamos de um lugar para se esconder da realidade que enfrentamos em nossas casas ou nas escolas, ou então de uma pessoa que possa mudar nossas vidas de várias formas. Em 'Ponte para Terabítia' somos transportados para uma história real, com toques mágicos.

Baseado no livro homônimo de Katherine Paterson, Jess Aarons (Josh Hutcherson) sente-se um estranho na escola e até mesmo em sua família. Durante todo o verão ele treinou para ser o garoto mais rápido da escola, mas seus planos são ameaçados por Leslie Burke (AnnaSophia Robb), que vence uma corrida que deveria ser apenas para garotos. Logo Jess e Leslie tornam-se grandes amigos e, juntos, criam o reino secreto de Terabítia, um lugar mágico onde apenas é possível chegar se pendurando em uma velha corda, que fica sobre um riacho perto de suas casas. Lá eles lutam contra Dark Master (Matt Gibbons) e suas criaturas, além de conspirar contra as brincadeiras de mau gosto que são feitas na escola.

O filme é maravilhoso e delicioso de se assistir. É interessante ressaltar o quanto a imaginação é importante no filme, afinal se não fosse por ela o filme seria um drama pesado de assistir. A solidão que Jess passa tanto em casa quanto no colégio é um retrato que muitos jovens passam e, nem todos tem uma 'Leslie' para tirá-los desta situação. No filme a solução disto não depende só dela, mas também da imaginação que ela possui exercitada de um hábito de leitura adquirido de seus pais (escritores no filme). É quase impossível não se emocionar com a amizade de Jess e Leslie. O excelente Josh Hutcherson e a talentosa AnnaSophia Robb possuem uma inegável química em cena. Conseguem juntos dá vida há uma amizade que nem de longe parece ser artificial graças a excelente atuação dos dois atores. A atuação de Josh é mais exigida no longa. Há algumas cenas dramáticas no filme que são quase excepcionais. Infelizmente no filme AnnaSophia não pode dar muito se si, já que não requer que ela atue de maneira extraordinária, no entanto, ela o faz assim mesmo. Carismática e talentosa, Anna faz algo que poucas atrizes (inclusive as veteranas) conseguem fazer, que é com que o expectador se sinta ligado e deseje ter uma amiga como Leslie. E por último, mas não menos importante, temos a pequena Bailee, que faz a irmã mais jovem de Jess, que é de um carisma excepcional apesar da pouca idade já demonstra um grande talento.

'Ponte para Terabítia' não é nem de longe um filme de fantasia, não se enganem pelo fato de ser dos mesmos criadores das 'Crônicas de Nárnia'. Ele é um drama maravilhoso e comovente, que nos faz refletir sobre a vida e o que é importante nela. O filme é uma ótima surpresa.

Trailer

sexta-feira, novembro 12, 2010

Crítica do Filme 'Minhas Mães e Meu Pai' (The Kids Are All Right)

Relacionamentos familiares são bastante complicados. No cinema temos um histórico de mães e pais negligentes, cruéis, amáveis e os que arriscam sua vida para proteger sua prole. Em 'Minhas Mães e Meu Pai' fica olhar feminino e maduro sobre uma família moderna.

Os irmãos adolescentes Joni (Mia Wasikowska 'Alice' de Tim Burton e filha de Nic ) e Laser (Josh Hutcherson e filho de Jules ), filhos de um casal de lésbicas Nic e Jules (Moore e Bening), foram concebidos por inseminação artificial através de um doador anônimo. Quando Joni completa 18 anos, sem o conhecimento das "mães", vai atrás do direito de descobrir quem é seu pai biológico. É assim que Paul (Ruffalo), dono de um restaurante em Los Angeles, começa a se inserir na família.

O filme é bastante divertido. O homossexualismo é abordado de forma bem leve, no entanto não é o assunto principal do filme abrangê-lo, ainda que a diretora traga sua experiência pessoal para a obra. Quero deixar claro mais uma vez que esqueçam o título português do filme. Deveriam ter deixado o título original ou colocar um que chegasse perto do original. Afinal no filme as mães e o pai erraram, mais as criança ainda continuaram muito bem. Julianne Moore faz a feminina Jules. A mãe alegre, amorosa e meio desleixada. Moore é bastante carismática e talentosa e não acho que ela teve dificuldade para interpretar Jules. Annette Bening interpreta magistralmente a masculina Nic. A mãe responsável e rígida. A química entre ambas é clara e até arrisco uma indicação ao Oscar para Annette. Como o 'doador' temos a melhor atuação de Mark Ruffalo. O personagem dono de um restaurante lhe foi perfeito e, sua química com Julianne (com quem já trabalhou) e com Mia Wasikowska é excelente. A personagem da Mia, Joni, é a caricatura perfeita da Nic, no entanto ao contrário da Annette, Mia não é excepcional no filme, continua sendo a mesma 'Alice' adorável. O personagem do Josh, Laser, se parece bastante com a Jules. Josh também não faz milagres, mas consegue passar para o expectador que o seu personagem é inteligente apesar de indeciso. O trunfo principal do filme é quando todos estão juntos, porque passa a ideia real de que são realmente são uma família.

O filme é engraçado, leve e divertido. Não é o melhor filme de 2010 e também não chega a ser o 'novo' 'Pequena Miss Sunshine' como muitos disseram, mas é uma das maiores surpresas deste ano.

Trailer 

sábado, outubro 09, 2010

Um Falso Divertido Documentário

O acervo de séries e mini-séries (antigas ou novas) dos USA é extremamente fantástica. Têm séries de vários gêneros e pra todos os gostos, são tantas que fica até difícil acompanhar todas. No momento, estou acompanhado de seis à sete séries, e isto porque algumas só voltarão no próximo ano e, falta também as já anunciadas, que aguçam as nossas curiosidades. Das seis/sete séries que acompanho, somente uma é realmente 'nova', que é a super produção da HBO, 'Boardwalk Empire', do Sir Martin Scorsese. Resumindo bastante a sinopse, a série é sobre Atlantic City, a 'Las Vegas do Atlântico', durante os anos 1920. As séries da HBO possuem temas bastante específicos e, com um linguajar bastante diferente das demais séries, no entanto gostei bastante dela. O mundo da corrupção está bem representado e a performance de Steve Buscemi está realmente excelente. Parece cinema na TV. Vale a pena conferir! Saindo da HBO, vamos para os canais da FOX, CW....

As séries retornaram semana passada, e enquanto algumas estão começando as segundas temporadas, outras séries que já vinheram de vários seasons, estão terminando; como é o caso de 'Smallville', que está nas 10ª e última temporada. Gostava bastante da série no começo, sou fã do Superman e lembro que fiquei feliz com o anuncio da série, o problema foi que ficou cansativo e demorou muito, muito mesmo, para o grande desfecho da série. Lembro que cansei na 5ª temporada, e parei de assistir, mesmo a Lois (Erica Durance) aparecendo. Me arrependi porque não acompanhei a 8ª e 9ª, e comprei só agora as temporadas e estou assistindo enquanto acompanho a 10ª. Os dois primeiros episódios foram bastante legais, e finalmente o uniforme azul e vermelho apareceu, falta só o Tom Welling aparecer vestido nele.

Acompanho a segunda temporada de 'Vampire Diaries' e foi a que mais me surpreendeu. A série tomou um novo rumo, se levar em conta a primeira temporada. A entrada de Katherine (Nina Dobrev) e Caroline (Candice Accola) virar vampira, foram de longe a melhor coisa que aconteceu na série e, é claro que em toda série de vampiros, não pode faltar os lobisomens (com camisas aqui). Penso que nesta temporada poderemos ver mais do entrosamento, bastante aceito por sinal, entre Elena (Nina Dobrev) e Damon (Ian Somerhalder) e estes e Candice Accola merecem destaques pelas suas atuações.

'Grey's Anatomy' eu acompanhava, depois deixei de acompanhar devido algumas saídas e confusões no elenco, que interferiu no bom andamento da carruagem, teve um excelente final de temporada. A sétima começou muito bem, mostrando em como o que aconteceu (sem spoiler) interfere em cada personagem.

Bom, depois desta introdução (bastante enorme), volto meus olhares para falar de dois xodós meus: Glee e Modern Family (a série que dá o título do poste e a foto). Talvez estas sejam as duas melhores séries de comédia atualmente. Em Glee, mesmo que a série seja um 'musical', ele é diferente. Não vemos na série aqueles clichês musicais, sem contar o acervo musical que eles resgataram. Na série vamos desde Lady Gaga até Lionel Richie, passando por Madonna e Beatles. Eu gosto de como a série aborda vários temas e de como as escolhas das músicas às vezes caem como uma luva no episódio. Glee ganhou o SAG, o Globo de Ouro e Emmy's, para uma série nova isto é um grande feito. Destaco a Lea Michele, uma boa atriz e uma cantora talentosa, e Jane Lynch, que de longe é a melhor.

Glee seria talvez a melhor série, se não existisse Modern Family. A série é engraçadíssima! É sobre uma família moderna americana e seus problemas, onde elas falam a respeito em um falso documentário.Ela também aborda bastante coisas, como o casamento gay, e eles adotando uma criança, e por aí vai. Nunca assisti um temporada inteira em quase dois dias, graças as férias e a uma internet rápida, e nunca me diverti tanto também. Na verdade não me lembro de rir tanto: Friends porque acabou?!? Se eu fosse elogiar todos os atores/atrizes o poste iria  ficar ainda maior, pois todos são ótimos, os adultos e as crianças. Contudo Sofia Vergara e Ed O'Neill além de possuírem uma excelente química, as confusões deles são as melhores. Modern Family ganhou inúmeros Emmy's este ano, comprovando a sua popularidade entre os críticos e o público.

Ainda temos a série nerd The Big Bang Theory que eu também gosto bastante e que voltou ainda mais legal. Séries como Pretty Little Liars, muito boa, só volta em Janeiro, a mini-série com a Kate Winslet, 'Mildred Pierce', que só estréia próximo ano e a mini-série de zumbis 'The Walking Dead' só sai em Outubro. Como disse antes, séries e mini-séries não faltam, de vários gêneros e pra todos os gostos, o único problema é saber qual acompanhar, ou pior, tentar acompanhar todas.

Trailer da 2ª Temporada de Modern Family

terça-feira, agosto 10, 2010

Crítica dos Filmes 'A Última Música', 'Tekken' e 'Diário de um Banana'

'A Última Música': Mais uma história dramática do escritor talentoso para o gênero Nicholas Sparks, consegue ser cansativo e o menos 'cativante' que ele criou (quem se lembra do belo 'Diário de uma Paixão'?). Talvez o motivo para ser tão cansativo seja justamente pelo erro de darem o papel da protagonista, os olhos do expectador, para a jovem Miley Cyrus, que tenta sem sucesso se desvincular dos laços criados com a Disney através de seu papel Hannah Montana, que lhe rendeu um sucesso inesperado. A personagem da Miley é a típica adolescente revoltada com tudo e todos, um papel chato, que é ainda pior por ser carregado por uma atriz sem experiência. Liam Hemsworth (sem expressão) e Miley Cyrus podem até serem namorados na vida real, mas não conseguem transportar para o expectador nenhuma química em cena. Porém nem tudo no longa está perdido, a surpresa Bobby Coleman consegue se sair melhor que a protagonista como seu irmão, não só em cenas onde sua atuação é menos exigida, mas também quando são precisas. O filme marca outro ponto por ter em cena o experiente Greg Kinnear, que com seu talento ajuda o expectador a digerir mais outro dramalhão do escritor. Se fossem outros atores e um roteiro melhor, o filme poderia ser menos chato. (4.5)

'Tekken': Apesar de não possuir necessariamente uma história, o filme surpreende. Baseado na franquia de games de nome homônimo, 'Tekken' apresenta lutas que aparentam ser bastante reais e, apesar de ser um filme que chega aqui somente em DVD, consegue garantir a diversão, ao contrário das adaptações 'Dragon Ball Evolution' e 'Street Fighter: A Lenda de Chun-Li', incluindo seus protagonistas. (8.0)

'Diário de um Banana': Com um roteiro leve e atuações bastantes irregulares, a adaptação do livro 'Diário de um Banana' não possui nenhum carisma que têm o livro. Completamente sem graça. Contudo devo destacar a presença da Chloe Moretz, que com suas pequenas participações consegue dar um 'up' no filme toda vez em que aparece em cena. O curioso é que no livro seu personagem não existe e de longe no filme é o melhor. Infelizmente um erro desta jovem talentosa atriz. Sua continuação já está confirmada, mas as expectativas para um bom filme são poucas. Uma pena. (5.5)

sábado, agosto 07, 2010

Crítica do Filme 'Kick-Ass: Quebrando Tudo'

O universo dos quadrinhos (ou dos nerds) está a cada dia muito bem representado, ganhando adaptações surpreendentes. Em época de filmes como 'Star Trek', 'Cavaleiro das Trevas' e uma nova franquia para o 'Homem-Aranha', 'Kick-Ass: Quebrando Tudo' acaba se tornando uma referência para o gênero e porque não, para outros filmes.

O adolescente normal chamado Dave Lizewski, que decide se tornar um super-herói, sendo influenciado pelas histórias em quadrinhos. Se torna um grande influente na mídia, se auto-denominando 'Kick-ass' (Aaron Johnson), cria uma nova onda de super heróis no país, na qual inclui Red Mist (Christopher Mintz-Plasse), que torna-se seu parceiro de combate ao crime. São então interferidos pelo misterioso Big Daddy (Nicolas Cage) e sua filha Hit-Girl (Chloë Moretz), que vivem um eletrizante dia-a-dia de matar mafiosos, e estes unem suas forças para salvar a cidade e sua própria pele.

O filme é excelente, é tudo aquilo mostrado nos videos chocantes na Comic Con, com uma ótima direção de Matthew Vaughn, ficando claro alguns traços de Tarantino no filme e se tornando inclusive melhor que a HQ. Podemos tirar elogios em relação a atução para todos os lados.

O novato Aaron Johnson possui um porte físico ideal para viver um adolescente nerd viciado em quadrinhos, carismático, consegue cativar facilmente o público. Chris Mintz-Plasse - o McLovin de 'Superbad'- está muito bem no filme, podendo se tornar um dos novos e maiores vilões a ser odiado e amado pelo público. Nicolas Cages está engraçadíssimo como Big Daddy, fazendo uma caracterização perfeita do Adam West neste papel complexo em que ao mesmo tempo é um herói e um pai. Definitivamente a que merece mais destaque é a jovem Chloë Moretz. A pequena tem uma atuação extraordinária, sua personagem Hit Girl chega a ser também muito complexa, mas diga-se de passagem, uma das mais inteligentes já feita, podemos notar que apesar da violência que sua personagem utiliza pode-se constatar que ela representa também uma prova de amor a sua família e, em todas as cenas dela com Nic Cages, apesar de ser fã dele, confesso que a Moretz lhe rouba todas.

'Kick-Ass: Quebrando Tudo' é um filme supreendentemente bom e engraçado, realmente ultrapassa as barreiras da HQ, e acaba revelando que não é preciso ter super poderes e nem muito dinheiro para se fazer um bom filme de super-heróis. E que venha 'Kick-Ass 2'.

segunda-feira, julho 05, 2010

Crítica do Filme 'Toy Story 3'

As mentes brilhantes por trás da Pixar nos proporcionam no cinema as mais belas aventuras. Em tempos onde refilmagens e continuações chegam a desejar, 'Toy Story 3' chega a ser uma nostalgia da infância e mais uma obra prima dos estúdios da Pixar. Andy, agora com 17 anos vai para a faculdade e precisa decidir o que vai fazer com seus brinquedos; se vão para o sótão ou para o lixo. Depois de ensacar todos os brinquedos (exceto Woody, pois este iria levá-lo a faculdade), sua mãe o confunde com um saco de lixo qualquer e os brinquedos vão para a sarjeta. Woody avisa aos companheiros que o Andy iria os colocar no sótão, porém eles não acreditaram e foram para a creche Sunnyside. Algum tempo depois, eles descobrem que Woody falava a verdade, e tentam voltar para casa. Só não contavam que Lotso, anfitrião do local, não irá medir esforços para os impedir de retornarem ao verdadeiro lar. Em nenhum momento o filme passa a ser cansativo, pelo contrário, é entre risos e lágrimas que podemos ver o capítulo final de uma das melhores animações já feita. A forma como o diretor resolveu terminar a trilogia 'Toy Story' foi absolutamente magnífica, o filme nos mostra mais uma vez o amor entre uma criança, neste caso até mesmo entre um adolescente por um brinquedo e, como estes marcam nossas vidas. A novidade de 'Toy Story 3' fica também por conta dos nossos personagens, dentre eles o casal Barbie e Ken, donos de uma excelente história. Apesar de não ser grande fã de continuações, fiquei animada com o anuncio do terceiro capítulo de 'Toy Story', em nenhum momento o filme apresenta uma fórmula repetitiva, ele é, assim como várias outras obras da Pixar, original e simples. E no final o expectador ainda ficará com um gostinho de quero mais.

Ps:. Vale destacar o belíssimo curta que a Pixar nos presenteia no começo do longa.

terça-feira, maio 18, 2010

Crítica do Filme 'Desejo e Reparação'

Cometer erros é um característica comum de qualquer ser humano, mas repará-los é o mais difícil. Em 'Desejo e Reparação' vamos acompanhar o erro de uma menina através de sua imaginação e sua jornada ao longo de sua vida para tentar repará-lo.

Briony Tallis, uma menina de 13 anos que mora na Inglaterra de 1935, vive confortavelmente numa casa gigantesca e prepara uma peça de teatro para ser apresentada em homenagem a chegada do irmão, Leon Tallis. Enquanto se esforça para terminar a peça e conseguir a atenção dos convidados da família os gêmeos Pierrot e Jackson, mais a irmã deles, Lola Quincey para ensaiá-la, Briony descobre um possível jogo de atração entre a sua irmã Cecilia e o filho do antigo empregado da família, Robbie Turner. Apaixonada por Robbie, Briony acusa-o injustamente de abusar de Lola, levando-o a prisão e mais tarde a alistar-se no exército britânico para lutar na 2ª Guerra Mundial como alternativa ao cárcere. Já em plena guerra Robbie reencontra Cecilia que é enfermeira e os dois trocam promessas de amor eterno.

Keira Knightley, que interpreta Cecilia, têm uma certa facilidade ao atuar em filmes como este. Sendo esta sua segunda parceria com o diretor Joe Wright, que tem uma excelente direção no longa, mostra ainda mais sua evolução com atriz. James McAvoy revela ser um ótimo ator, variando sua atuação ao decorrer do filme.

Sabendo que o filme é dividido em três momentos, a fase infantil, adulta e velha da Briony, temos interpretando a Briony criança a grande atuação da Saoirse Ronan, sendo este filme sua grande revelação no mundo cinematográfico. Saoirse se destaca pela maturidade ao interpretar o papel, sem dúvida o momento forte da personagem é carregado por ela de maneira poderosa, sem jamais deixar a inocência de lado e ao mesmo tempo aderindo a uma crueldade em potencial. A fase adulta fica nas mãos da Romola Garai assumindo com facilidade este momento, que mostra a diferença de personalidade da Briony criança com a adulta, onde ela já começa a perceber o erro que cometeu. Na fase velha Vanessa Redgrave, mesmo nos poucos minutos em que aparece em cena, com sua experiência revela o final incrível desta história.

Baseado no Best-Seller de Ian McEwan, o filme é uma obra de arte. Com um elenco e direção primorosos, cenários belíssimos e uma trilha sonora envolvente, 'Desejo e Reparação' consegue chegar o mais próximo possível da perfeição.

Trailer Legendado:

sábado, abril 24, 2010

Crítica do Filme 'Alice no País das Maravilhas'

Muitas controversas surgiram sobre o novo filme de Tim Burton.Houve umas pessoas que odiaram e outras que amaram, eu fico na última categoria. Imaginem reunir um dos mais geniais diretores dos últimos tempos, o ator mais brilhante e versátil da sétima arte, uma história maravilhosa e uma indústria que vende fácil como a Disney e temos o nascimento, antes tarde do que nunca, da continuação de 'Alice no País das Maravilhas' pelas mãos do mestre Tim Burton. Ele (Tim) foi tão inteligente que em vez de fazer uma refilmagem deste clássico, ele resolveu continuá-lo. Apesar dele se basear na magnífica obra de Lewis Carroll, não espere uma adaptação. A história começa com Alice (Mia Wasikowska), agora com 19 anos, que ao fugir de um casamento arranjado, acaba caindo num buraco. Chega a um mundo mágico e sombrio, lá encontra o Chapeleiro Maluco (Johnny Depp), um homem de rosto pálido, olhos coloridos e cartolas. O lugar é dominado pela Rainha Vermelha (Helena Bonham Carter), uma nobre cabeçuda que resolve seus caprichos com uma ordem de 'Corte-lhe a cabeça'. Tim cria seu próprio 'País das Maravilhas', a cada cena podemos ver marcas registradas deste gênio. O cenário é belíssimo, cores e efeitos magníficos. Mia Wasikowska interpreta uma adorável versão mais velha de Alice, ao contrário do que andam dizendo, achei ela com carisma e com uma boa interpretação, não se podia esperar mais que isso. E o que falar de Johnny Deep? Esta é a sua sétima parceria com Burton, e a cada filme juntos me surpreendo com os personagens excêntricos que ele interpreta. Uma excelente atuação, como sempre. De todas as versões do Chapeleiro Louco, de longe a do Johnny é a melhor, como uma Chapeleiro carismático e enigmático, provando o ator competente que ele é nos mais diversos papéis. Helena Bonham Carter está magnífica como a Rainha Vermelha, não imagino nenhuma outra atriz para interpretá-la, tão versátil quanto Johnny, merece um destaque por uma grande atuação. Anne Hathaway é outra que merece receber um elogio como uma Rainha Branca pacífica e doce, Anne como sempre dá conta do recado. Além desses atores, temos outros grandes nomes no longa emprestando sua voz, como Alan Rickman, Michael Sheen, Christopher Lee, dentre outros. 'Alice no País das Maravilhas' é maravilhoso, como todos os filmes de Tim Burton, simples, com suas características e sempre com uma lição para se tirar, confesso que amei o filme, mas desde que assisti uma pergunta ficou na minha cabeça: 'Por que um corvo se parece com uma escrivaninha?

Trailer do Filme:

terça-feira, abril 06, 2010

Livro 'Ponte para Terabítia'

O livro Ponte para Terabítia, da autora Katherine Paterson, narra uma obra magistral que conta a história de amizade entre duas crianças e de como juntas elas conseguem lidar com os problemas que enfrentam no dia a dia. Dotada de um detalhismo esplêndido, é uma obra muito especial, que contém problemas reais, mas a simplicidade da autora em descrever cada pensamento e sentimento de Jess e Leslie é simplesmente maravilhoso, ao ler o livro, fui ficando cada vez mais emocionada e apaixonada pela obra que Katherine criou para ajudar seu filho, não que antes (assisti o filme antes de ler o livro) não tenha ficado. No filme não mostra nem 1/3 da linda e perfeita amizade entre eles. Na verdade, apesar da obra e do filme serem diferentes, o filme capta exatamente a essência do livro, que é mostrar o amadurecimento da amizade deles e de como a inocência é a mais linda das virtudes que alguém pode ter. O livro é simplesmente belo, e talvez uma das obras mais lindas já feitas, um livro que deve ser lido e apreciado, que irá emocionar a todos e lhe mostrar o porquê de ser criança lhe proporciona as mais lindas, inusitadas e maravilhosas aventuras.

sexta-feira, abril 02, 2010

Crítica do Filme 'A Princesinha'

Filmes infantis sempre nos ensinam alguma coisa. Eles são simples, maravilhosos e brilhantes, talvez seja por isso que sempre nos emocionam. 'A Princesinha' não foge deste contexto, ele é simplesmente um dos mais belos do gênero. Dirigido pelo magnífico Alfonso Cuarón, conta a história de Sara Crewe (Liesel Matthews) é uma garota inglesa que vivia feliz, apesar de ser órfã de mãe. Seu pai, o capitão Crewe (Liam Cunningham), que pertencia ao exército, precisou ir para a guerra, porém antes vai a Nova York para deixar Sara em um luxuso internato para moças, no qual a mãe dela já estudara e que é administrado agora com mão de ferro pela Srta. Minchin (Eleanor Bron). A Srta. Minchin fica incomodada com a criatividade de Sara, que logo cativa a maioria das garotas. Um dia o Sr. Barrow (Vincent Schiavelli), o advogado do pai de Sara, chega no colégio para dizer que não haveriam mais pagamentos, pois o pai de Sara tinha morrido em combate. Minchin então faz Sara trabalhar como uma criada, para pagar sua estada ali. O filme é fantástico, a direção de Cuarón está perfeita. Tudo no filme está perfeitamente magnífico, a história, a fotografia, figurino e os efeitos, exatamente tudo. A interpretação da pequena Liesel Matthews, que na época tinha apenas 10 anos, está brilhante, dotada de uma perfeição extremamente magnífica, e não só ela, todas as meninas do internato também, principalmente a menorzinha. Da mesma autora do belo 'O Jardim Secreto', temos aqui uma obra-prima cinematográfica, que deve ser apreciado por todos, crianças, adultos e idosos, precisamos de mais filmes como este, ele é emocionante.

Trailer do Filme:

segunda-feira, março 29, 2010

Crítica do Filme 'Como Treinar o seu Dragão'

Confesso que não sou uma grande fã da DreamWorks. Ela começa com boas animações como 'Shrek' e 'Madagascar', mas em vez de 'partir pra outra', continuam investindo nas continuações que ás vezes chegam a ser sem graça e chatas. Em 'Como Treinar o seu Dragão' ela aposta e acerta e mostra que as histórias de 'Shrek' não são as únicas que eles sabem fazer. A história de Soluço é resumida em simplesmente duas palavras, Matar Dragões, mas para desespero de tudo aldeia e de seu pai, ele nem consegue e nem quer matá-los. Soluço acaba capturando 'sem querer' um Fúria da Noite, um dragão negro que voa quase invisível entre as estrelas. Ele seria famoso se voltasse com este dragão morto, mas não consegue matá-lo e acaba virando amigo dele. Soluço irá mostrar para todos na aldeia dos vikings e principalmente para seu pai, que tudo que eles sabem sobre os dragões estava errado. O filme é baseado em um livro e tem uma história muito bonita e inteligente. Além da história, vale destacar os maravilhosos efeitos que revelam o porquê da DremWorks ser a pioneira neste tipo de filme (Animação). 'Como Treinar o seu Dragão' prova a competência que a DreamWorks tem em criar novas histórias.

Confira o Trailer:

domingo, março 14, 2010

Crítica do filme 'Zombieland'

No decorrer dos anos surgiram vários filmes sobre zumbis, porém nenhum deles foram tão bons quanto o primeiro: 'A Noite dos Mortos Vivos' de 1968. Alguns até mudaram a natureza deles e eles nunca voltaram a serem os mesmo, até chegar o filme 'Zumbilândia', que provavelmente é o melhor do gênero. O filme começa com Columbus (Jesse Eisemberg), solitário, nerd e medroso, que sobreviveu a praga de zumbis, porque sempre continuou fazendo o que fazia de melhor: obedecer as suas rígidas regras. Do outro lado temos Talllahasse (Woody Harrelson) que é simplesmente o oposto, não é nerd e nem medroso e sobreviveu a praga fazendo o que ele fazia de melhor: matar zumbis. Juntos eles formam uma boa dupla de exterminadores de zumbis, mas não são os únicos. É quando entra em cena as irmãs Wichita e Little Rock (respectivamente Emma Stone e Abigail Breslin) que são tão preparadas quanto eles. Os atores estão ótimos, os papéis parece ter sido feitos para eles. Ambas as duplas e depois o quarteto tem boa química em cena. Confesso que ver a Pequena Miss Sunshine (Abbie) segurar uma arma foi bem chocante, mas necessário. A participação de Bill Murray no filme foi maravilhosa, ele ganhou do diretor um homenagem no filme, que é uma das sequências mais engraçadas. 'Zombieland' não é só apenas um filme sobre zumbis, as regras que o personagem do Jesse apresentou no filme podem ser facilmente aplicadas fora das telas. Prestem atenção nelas. O filme tem ótimas sequências engraçadas, de ação e romance. Para finalizar fica uma das regras mais importantes e uma das minhas favoritas: 'Regra 32: Aproveite as pequenas coisas.' E fica também uma mensagem do filme: 'Sem outras pessoas, bom, você sempre poder ser um zumbi'. O filme ganhará uma sequência em 3D.

Confira o Trailer:

segunda-feira, março 08, 2010

Nas nuvens com ('Amor sem Escalas') 'Preciosa'

Confesso que de todas as categorias do Oscar em que deu 'Zebra',a de roteiro adaptado foi a que me deixou mais chateada. Não quero desmerecer Geoffrey Fletcher que ganhou o Oscar pelo roteiro adaptado do livro 'Push' ('Preciosa'), até porque apesar do filme seu muito forte, ele não deixa de ser um bom filme, questão é que quando eu sair da secessão do filme 'Amor sem Escalas'(que assisti primeiro) para mim ele de longe era o que merecia ganhar. Além de um bom filme e com interpretações ótimas de George Clooney (foto) e da jovem Anna Kendrick, o seu roteiro era maravilhoso e muito bem feito, chegando a me fazer comprar o livro, eu não acho que 'Preciosa' tivesse um roteiro melhor, mas para o Oscar 'Amor sem Escalas' não mereceu tanto.

O 'Bastardo' Glorioso

Tarantino geralmente marca presença no Oscar pelos seus filmes inteligentes e sangrentos,seja por uma noiva com desejo de vingança (Kill Bill) ou pelos nazistas derrotados pelos 'Bastardo Inglorius'. Eu não sei se a Academia o amo ou o odeia,pois por mais que sempre seja indicado, só ganhou uma. Mas Tarantino sabe fazer algo muito melhor do que bons filmes, sabe lançar bons atores e atrizes. Este ano lançou Christoph Waltz, que de forma brilhante, interpretou um oficial nazista frio e muito fiel (que não chega aos pés do Hitler de Tarantino). Revelando-se um ator de alto escalão, Chris brilhou no filme de Tarantino e ofuscou a estrela do filme Brad Pitt e provou que ele é um Bastardo Glorioso antes mesmo de ganhar o Oscar.

Mo'Nique

Provavelmente não havia nenhuma categoria deste ano, ou de qualquer outro, que não estivesse dada como certa a vitória de uma atriz ou ator. Mo'Nique praticamente concorria com ela mesma, por uma papel que parece ter saído do inferno. Apesar de ter gostado também da jovem Anna Kendrick, que agrada mais e atua mais em 'Amor sem Escalas' do que na saga 'Crepúsculo, mas ela ainda tem muito o que aprender e muito chão pela frente, mas que terá uma promissora carreira. Depois que eu assisti o filme 'Preciosa' (provavelmente o filme mais forte e violento em todos os sentidos que eu já assisti), Mo'Nique não só chocou pelo personagem, mas mereceu a estatueta por sua performance marcante e difícil de se esquecer. Me pergunto como alguém como ela, que parece ser tão bem humorada e feliz, diferente de seu personagem, tirou forças para interpretá-lo. Gostei muito dela ter vencido,mas em uma coisa a Mo'Nique precisa aprender com a Anna, a se depilar. Parabéns Mo'Nique :)

segunda-feira, fevereiro 22, 2010

Crítica do Filme 'Um Olhar do Paraíso'

Criar uma ideia do lugar para onde vamos após a morte é uma tarefa bastante difícil, transportá-la para as telonas, sem saber como será a reação do público, é ainda pior. Peter Jackson resolveu assumir este risco e criou em 'Um Olhar do Paraíso' uma visão deste lugar. O longa é baseado no livro 'Uma Vida Interrompida: Memórias de um Anjo Assassinado', que narra a história de Susie Salmon (Saoirse Ronan), uma menina de 14 anos, que teve sua vida interrompida pelo seu assassino (Stanley Tucci) no dia 6 de Dezembro de 1973. Susie acaba indo parar no 'paraíso' e de lá assisti os efeitos causados a sua família logo após a sua morte. Diante de um elenco extremamente bom, o destaque irá para Stanley Tucci, que interpreta perfeitamente um assassino frio e complexo, lhe rendendo um indicação ao Oscar na categoria de Melhor Ator e para a talentosíssima Saoirse Ronan que têm uma expressividade incrível, sem deixar a inocência de lado, mostrando mais uma vez o seu incrível potencial cênico. Peter Jackson consegue uma direção regular neste filme, optando por deixá-lo mais sensível e simples, levando em consideração a temática abordada no livro. Em vez de se aprofundar mais nos detalhes sórdidos, ele opta por usar os recursos tecnológicos e cria um belíssimo 'paraíso' baseado nas lembranças de Susie. Vale destacar também a trilha sonora maravilhosa, muito bem escolhida para o filme. 'Um Olhar do Paraíso' pode não ser uma obra prima, mas com certeza é um filme que merece ser visto, que irá levar o espectador do realismo a fantasia, mostrando o amadurecimento de Susie no seu 'mundo perfeito' ao decorrer do filme.

P.s: Fique atento a atuação da 'novata' Rose McIvr, irmã de Susie, que participa de uma das cenas mais angustiantes do filme.

quarta-feira, fevereiro 10, 2010

'(500) Dias com Ela' chega em DVD

Um dos filmes mais brilhante, sensível e mágico que já fizeram acaba de chegar em DVD. (500) Dias com Ela conta a história de Tom Hanse, que ao conhecer sua nova colega de trabalho, Summer Finn, quer de qualquer maneira conquistá-la. Mas Summer não é uma garota qualquer, ela não acredita no amor, ao contrário de Tom. Depois de cantarem juntos em um Karaokê, eles iniciam um relacionamento. Porém quando Summer termina tudo com ele, Tom fica sem chão, e resolve relembrar os 500 dias que passou com ela, para saber onde errou. A partir disso ele acaba redescobrindo algumas de suas verdadeiras paixões. No elenco temos o talentoso Joseph Gordon - Levitt e a encantadora Zooey Deschanel. A trilha sonora do filme é magnífica, que vai desde do The Smiths até a Carla Bruni. A direção fica pelo Mar Webb, que hoje está na direção do novo filme do 'Homem - Aranha'. Eu assisti 3 vezes esse filme e confesso que eu gostei muito mesmo do filme. Ele não é só um dos melhores do gênero, é também do ano.

Confira o Trailer:

sábado, janeiro 23, 2010

Crítica do filme 'Amor Sem Escalas'

Há três anos eu assisti 'Juno' e francamente eu achei ele um dos melhores filmes de 2007, e parte disso é por causa da maravilhosa direção de Jason Reitman. Reitman retorna com o filme 'Amor Sem Escalas' ao cinema só que desta vez como roteirista e que maravilhoso roteiro, repleto de comédia, drama e romance na medida certa que só ele sabe fazer. O filme conta a história de Ryan Binghan (George Clooney) que é pago para viajar pelos USA despedindo funcionários de empresas em crise. Quando não está no trabalho, gosta de passar o tempo em quartos de hotéis e cabines de voos. Ele tem dois objetivos: acumular um milhão de pontos em milhas aéreas e arranjar um emprego numa misteriosa companhia chamada Mythtech. Enquanto isso vai se descobrindo apaixonado por uma mulher que também disputa o programa de milhagens aéreas. A história pode não chamar a atenção e não ser tão interessante, mas o filme lhe reserva uma boa trama e personagens bem naturais. Eu confesso que não sou tão fã de George Clooney, mas depois deste filme eu virei. George está fantástico, acho que esta é a melhor palavra para descrever sua performance. Vera Farmiga está maravilhosa no papel da Alex, e esta pode ser a sua melhor oportunidade nas telonas. Mas para mim a maior surpresa foi a Anna Kendrick, que sai do anonimato e de atuações apagadas da Saga 'Crepúsculo' como a amiga de Bella, Jessica, e mostra uma performance surpreendente como a jovem despreparada para a vida e incrivelmente inteligente Natalie. E um dos melhores momentos do filme foi vê-la chamar George Clooney de velho, mas que na minha opinião está ainda bem longe de ser. O título em português não ajuda em nada e não tem nada a ver com a história, mas não fique em dúvida se você não gostou da história (particularmente eu amei assim que li) ou se você não gosta de alguns dos atores/atrizes (eu tive esse problema com Clooney, mas hoje não tenho mais) não fique, pois eu lhe garanto que você vai passar ótimos momentos assistindo ao filme. Todas as indicações e ótimas críticas são realmente merecedoras. 'Amor Sem Escalas' além de boas interpretações, história maravilhosa e roteiro excelente, comprova que o Jason Reitman é um dos melhores diretores/roteiristas desta época. 'Amor sem Escalas' é fantástico e Jason Reitman não decepciona.

Confira o Trailer:

quinta-feira, janeiro 21, 2010

Lista dos indicados ao BAFTA 2010

A Academia de Cinema Britânica divulgou hoje a lista de indicados ao BAFTA 2010, que é considerado o Oscar da Inglaterra. 'Avatar', 'Guerra ao Terror' e 'Educação' lideram as indicações, com oito indicações cada.

Confira a Lista:

MELHOR FILME
Avatar
Educação
Guerra ao Terror
Preciosa
Amor Sem Escalas

MELHOR DIRETOR
James Cameron, por Avatar
Neill Blomkamp, por Distrito 9
Lone Scherfig, por Educação
Kathryn Bigelow, por Guerra ao Terror
Quentin Tarantino, por Bastardos Inglórios

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Jon Lucas e Scott Moore, por Se Beber, Não Case
Mark Boal, por Guerra ao Terror
Joel e Ethan Coen, por Um Homem Sério
Quentin Tarantino, por Bastardos Inglórios
Bob Peterson e Pete Docter, por Up - Altas Aventuras

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
Neill Blomkamp e Terri Tatchell, por Distrito 9
Nick Hornby, por Educação
Jesse Armstrong, Simon Blackwell, Armando Iannucci e Tony Roche, por In the Loop
Geoffrey Fletcher, por Preciosa
Jason Reitman e Sheldon Turner, por Amor sem Escalas"

MELHOR ATOR
Jeff Bridges – Coração Louco
George Clooney – Amor Sem Escalas
Colin Firth – Direito de Amar
Jeremy Renner – Guerra ao Terror
Andy Serkis - Sex & Drugs & Rock & Roll

MELHOR ATRIZ
Carey Mulligan – Educação
Saoirse Ronan – Um Olhar do Paraíso
Gabourey Sidibe – Preciosa
Meryl Streep – Julie & Julia
Audrey Tautou – Coco Antes de Chanel

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Alec Baldwin – Simplesmente Complicado
Christian McKay – Me and Orson Welles
Alfred Molina – Educação
Stanley Tucci – Um Olhar do Paraíso
Christoph Waltz – Bastardos Inglórios

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Anne-Marie Duff – Nowhere Boy
Vera Farmiga – Amor Sem Escalas
Anna Kendrick – Amor Sem Escalas
Mo’nique – Preciosa
Kristin Scott Thomas – Nowhere Boy

MELHOR FILME BRITÂNICO
Educação
Fish Tank
In the Loop
Lunar
Nowhere Boy

MELHOR ESTREIA BRITÂNICA
Lucy Bailey, Andrew Thompson, Elizabeth Morgan Hemlock, David Pearson, diretores, produtores de Mugabe and the White African
Eran Creevy, roteirista/diretor de Shifty
Stuart Hazeldine, roteirista/diretor de Exam
Duncan Jones, diretor de LunarSam Taylor-Wood, diretor de Nowhere Boy

MELHOR FILME DE LÍNGUA NÃO-INGLESA
Abraços Partidos
Coco Antes de Chanel
Deixa ela Entrar
Profeta
A Fita Branca

MELHOR ANIMAÇÃO
Coraline
O Fantástico Sr. Raposo
Up – Altas Aventuras

MELHOR TRILHA SONORA
Avatar – James Horner
Coração Louco – T-Bone Burnett, Stephen Bruton
O Fantástico Sr. Raposo – Alexandre Desplat
Sex & Drugs & Rock & Roll – Chaz Jankel
Up – Altas Aventuras – Michael Giacchino

MELHOR FOTOGRAFIA
Avatar
Distrito 9
Guerra ao Terror
Bastardos Inglórios
A Estrada

MELHOR EDIÇÃO
Avatar
Distrito 9
Guerra ao Terror
Bastardos Inglórios
Amor Sem Escalas

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
Avatar
Distrito 9
Harry Potter e o Enigma do Príncipe
O Mundo Imaginário do Doutor Parnassus
Bastardos Inglórios

MELHOR FIGURINO
Brilho de Uma Paixão
Coco Antes de Chanel
Educação
Direito de Amar
The Young Victoria

MELHOR SOM
Avatar
Distrito 9
Guerra ao Terror
Star Trek
Up – Altas Aventuras

MELHORES EFEITOS VISUAIS
Avatar
Distrito 9
Harry Potter e o Enigma do Príncipe
Guerra ao Terror
Star Trek

MELHOR MAQUIAGEM
Coco Antes de Chanel
Educação
O Mundo Imaginário do Doutor Parnassus
Nine
The Young Victoria

sábado, janeiro 16, 2010

Crítica de 'Julie e Julia'

Fui assistir ontem o filme 'Julie e Julia' e cheguei a uma conclusão que eu acho, ou melhor, que eu tenho certeza de que muitas pessoas que amam o cinema assim como eu já sabem: Meryl Streep é Brilhante! É incrível como ela interpreta a cada ano personagens totalmente diferentes e sempre acerta na atuação. Ela pode ser uma freira, pode cantar e dançar e também pode ser uma das maiores chefes de cozinha que já existiu. A cada filme que eu assisto com ela eu percebo o porquê dela ser recordista de indicações da Academia e dos Globo de Ouro. Mas como eu havia dito ontem eu assisti o filme 'Julie e Julia', que era um filme que eu queria muito assistir, e posso definí-lo em uma única palavra: Delicioso! Literalmente. O filme é baseado em uma história real entre duas amantes da culinária: Julia Child e Julie Powell. Apesar de não terem de conhecido e de terem idades diferentes, ambas tinham várias coisas em comum: Ambas estavam perdidas em um certo momento de suas vidas e ambas foram salvas pela culinária, e ambas escreveram um livro sobre aquilo que elas mais amavam (além de seus maridos) que era comida. Julie é interpretada por Amy Adams, e este é o segundo trabalha da Amy e da Meryl juntas, o primeiro foi 'Dúvida', no qual ambas foram indicados pela Academia. Sou muito fã da Meryl, mas não sou tão fã da Amy. Isso não dizer que eu não ache uma péssima atriz, pelo contrário, ela é uma ótima atriz, digamos que eu gostaria de que o papel fosse de Anne Hathaway. Anne e Meryl foram ótimas em Prada e a Anne é uma das melhores atrizes desta geração, eu espero que as duas voltem a atuar juntas. O filme é deliciosamente ótimo, é engraçado, leve e tem uma pitadinha de Drama, mas bem de leve. Graças a ele Meryl consegue mais uma indicação ao Globo de Ouro( somando assim 24 indicações) e também faz outra façanha: ela foi indicada duas vezes por dois filmes diferentes nas mesma categoria. Com certeza se fosse outra interpretando o papel de Julia, o filme não seria tão bom quanto foi, e a Amy deu vida a uma Julie apaixonante, divertida e ótima. Depois do que vi no filme, confesso, sai com tanta fome e me decepcionei, pois não tinha no shopping em nenhum restaurante que tivesse Julia Child e Julie Powell como mestre cuca. Assistam ao filme e você vai entender o porquê de você querer encontrar estas duas mulheres que compartilharam o amor pela culinária pessoalmente, ou pelo menos uma delas, infelizmente Julia já se foi, mas nos deixou o seu amor pela arte da culinária, que foi tão bem retratado pela Meryl neste filme.