domingo, setembro 16, 2012

Crítica: Resident Evil 5: Retribuição 3D

★★★★ Paul W.S. Anderson finalmente encontra um ponto de equilíbrio dentro da franquia Resident Evil!

Já não era mais nenhuma novidade que a franquia Resident Evil dentro do cinema (e dos games) já não vinha agradando nem os fãs mais saudosistas. Com um quarto filme cheio de personagens e reviravoltas irritantes, parecia-se que a franquia iria terminar com aquele que fora o primeiro filme a utilizar o 3D da melhor forma possível desde Avatar de James Cameron. Contudo o quinto filme baseada no jogo de survival horror da Capcom, é o melhor filme da franquia, do diretor e por que não dizer a melhor tradução de um game para o cinema.

Fruto de uma das experiências das Umbrella Corporation, Alice (Milla Jovovich) acorda misteriosamente em outra realidade, como se nada tivesse acontecido no planeta Terra. Mas as sequelas do vírus T logo aparecem na forma de zumbis famintos por carne humana e ela descobre, novamente, fazer parte de um novo e viajante experimento. Dentro das intalações da terrível corporação, a guerreira descobre que um antigo inimigo pode estar por trás de um plano para salvar não só ela, mas também seus antigos companheiros de luta, como Ada (Binbing Li), entre outros. Agora reunidos, eles lutarão lado a lado num combate sangrento, que os levará a uma importante e inacreditável revelação. Só existe um problema, Jill Valentine (Sienna Gillory) e Rain Ocampo (Michelle Rodriguez), sob as ordens da poderosa Rainha Vermelha, não estão dispostas a facilitar as coisas para o grupo, que ainda por cima corre contra o tempo. 

O filme começa com Alice exatamente aonde a vimos pela última vez ao final de Resident Evil 4: Recomeço. E logo no começo do quinto filme, o diretor abusa da tecnologia 3D para fazer do rewind, que nada mais é que o recurso do "voltar", para mostrar o que realmente tinha acontecido. A cena foi um espetáculo a parte, ficando claro mais uma vez que os dois últimos filmes de Resident Evil foram os que usaram melhor o recurso do 3D desde Avatar. Além do 3D muito bem utilizado, o filme ainda abusa também de um ritmo frenético, com cenas carregadas de zumbis, explosões, monstros, tiroteios e lutas. É praticamente difícil respirar entre uma cena e outra, e os sustos dentro da sala estão garantidos. Como foi dito antes, esse quinto filme é que mais se assemelha aos games, o diretor enxugou na quantidade de personagens e os novos que surgiram são mais interessantes e carismáticos que os antigos, e quem comanda toda a ação, como já deveria ter sido há muito tempo é a Rainha Vermelha. O que parece é que o filme é divido em fases, assim como em um game de ação, só falta mesmo um Joystick para você aproveitar ainda mais o filme.

Apesar da personagem Alice ter sido criada só para os filmes, algo que os fãs dos games não curtem, mas é Milla Jovovich que rouba todas as cenas do filme, aliás de toda a franquia. Ainda mais confortável no papel, a atriz parece não ter perdido o gás ainda, e continua chutando e saltando como se este fosse o primeiro filme da franquia. Outro ponto positivo foi que o diretor incluiu neste novo filme dois dos mais icônicos personagens dos consoles, Leon Scott Kennedy e Ada Wong (foto). E mais um ponto positivo foi o retorno da grande Michelle Rodriguez, que além de arrancar risadas do público, está incrível interpretando duas personagens diferentes, uma no seu melhor estilo de personagens e a outra, bem digamos que nunca pensei que veria a atriz interpretar tal personagem.  
 
Resident Evil 5: Retribuição abusa da tecnologia atual, de cenas de ação frenética e de personagens carismáticos para finalmente criar uma adaptação (faz também uma homenagem, quem já jogou o novo Mortal Kombat irá entender) de um game bastante proveitosa no cinema. Infelizmente dizem que o sexto filme da franquia será o último, o que é uma pena, porque se repetir no sexto as coisa legais do quinto, podemos dizer que sentiremos falta de Alice e toda a corporação Umbrella no cinema.

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