segunda-feira, janeiro 28, 2013

Comentando a Festa do SAG Awards 2013

Aconteceu neste domingo, 27, final de noite aqui no Brasil, a cerimônia de entrega do 19º SAG Awards 2013, a festa do sindicato de atores que reconhece o trabalho realizado por eles na TV e no cinema. Ou seja, são os atores votando nos atores. Uma festa mais simples, diga-se de passagem, e mais rápida que as outras premiações. A festa soube escolher bem seus vencedores e acabou homenageando outros, como os atores de 30 Rock e Breaking Bad, ambas as séries estão terminando lá na terra do Tio Sam.

O grande premiado da noite acabou sendo Argo, filme do Ben Affleck. O thriller político que recria a operação da CIA para resgatar seis norte-americanos, refugiados na casa do embaixador canadense em Teerã, faturou a categoria Melhor Elenco e agora o longa é mesmo favorito ao Oscar 2013. O curioso e que Affleck, que dirigiu e atuou no longa, não foi indicado em nenhuma das duas categorias. Principalmente na categoria direção, algo que achei um dos maiores erros da Academia este ano.

Nicole Kidman abriu o evento apresentando a categoria de Melhor Ator Coadjuvante. O prêmio foi para o ausente Tommy Lee Jones por seu papel em Lincoln, algo que achei inesperado, apesar do ator está bem, considero a atuação do Robert DeNiro superior. Como já era esperado, Anne Hathaway ganhou como Melhor Atriz Coadjuvante por Os Miseráveis, em sua 2ª indicação ao SAG. E agora já dado como certo sua vitória no Oscar deste ano.

Robert DeNiro apresentou a categoria de Melhor Atriz, na qual sua colega de elenco, Jennifer Lawrence, foi premiada, aos 22 anos. Esta categoria estava bem disputada entre Lawrence e a Jessica Chastain por A Hora mais Escura. Apesar da atuação da Jessica está bem no filme sobre a caçada a Bin Laden, a atuação da Jennifer é infinitamente superior. Jennifer está ganhando todos os prêmios da temporada e provavelmente poderá levantar a estatueta dourada no dia 24 de Fevereiro. E como previsto, Daniel Day-Lewis foi eleito Melhor Ator por protagonizar Lincoln. Em uma atuação comovente e espetacular.


Na TV tivemos surpresas e homenagens. As homenagens ficaram por conta da vitória da série 30 Rock, que se despede da TV norte-americana nesta quinta, 31, faturando o prêmio nas categorias Melhor Ator em Série Cômica com Alec Baldwin e Melhor Atriz em Série Cômica com Tina Fey. E Breaking Bad que também está se despedindo da telinha norte-americana, levando na categoria Melhor Ator com Bryan Cranston. Claire Danes de Homeland faturou, como já era esperado, o prêmio de Melhor Atriz em Série Dramática. A surpresa da noite ficou por conta do elenco da série britânica, Downton Abbey, ganhando como Melhor Elenco. A série é ótima, mas sua terceira temporada mostrou que aquele "frescor" que a série tinha em sua primeira temporada, infelizmente, está terminando. Já o elenco de Modern Family ganhou Melhor Série Comédia, algo já esperado. Julianne Moore ganhou Melhor Atriz Minissérie ou Telefilme por sua atuação em Game Change e Kevin Costner faturou o prêmio de Melhor Ator em Minissérie ou Telefilme por Hatfields & McCoys.

Uma premiação divertida, simples e rápida, onde os atores souberam premiar, merecidamente, seus colegas de profissão. Estamos nos aproximando cada vez mais da premiação mais importante do cinema, onde conheceremos os melhores do ano. A cerimônia de entrega do Oscar acontece em 24 de Fevereiro, em Los Angeles, e o ator/comediante Seth MacFarlane, diretor de Ted e criador da animação Family Guy, será o anfitrião da premiação.

segunda-feira, janeiro 21, 2013

Crítica: O Lado Bom da Vida (2013)

★★★★ Pequena Miss Sunshine de 2013, mas que possui sua própria identidade!
 
O gênero comédia dramática não figura entre os favoritos da Academia. Poucos são filmes deste gênero que estiveram disputando as principais categorias do Oscar, assim como são poucos que caem nas graças do público americano. O novo filme do diretor David O. Russell (O Vencedor), é um desses poucos filmes que além de possuir um elenco talentoso, possui um diferencial inigualável, figurando como um dos melhores do ano.

Pat Solitano Jr. (Bradley Cooper) perdeu absolutamente tudo na vida: sua casa, o emprego e a esposa. Deprimido, ele vai parar em um sanatório, onde fica internado por oito meses. Ao sair, Pat passa a morar com os pais e está decidido a reconstruir sua vida, o que inclui retomar o casamento, passando por cima de todos os problemas que teve. Entretanto, seu novo plano muda por completo quando ele conhece Tiffany (Jennifer Lawrence), uma garota misteriosa que também tem seus problemas. É ela quem consegue fazer com que Pat mais uma vez se reconecte com a vida. 

Baseado na obra de Matthew Quick, e com roteiro assinado por David O. Russell que também o dirige, em O Lado Bom da Vida, o público será levado a sucessão de diálogos rápidos, que refletem a toda "problemática" que gira em torno dos dois personagens principais, Pat e Tiffany, e as suas personalidades. O diferencial do filme é justamente tratar de temas sérios de uma forma bastante divertida, sem nada exagerado. O filme é divertido quando precisa que ser e dramático quando necessário tudo em tons moderados. Outro ponto inteligente do filme é o espaço que O. Russell permite dá a seus atores. Como os diálogos são extremamente rápidos, que exige uma atenção redobrada para captar tudo que é dito pelos personagens, o diretor consegue fazer com que o trabalho dos atores saia de forma muito neutra. Um exemplo disso é a cena da aposta, em que o quarteto divide o quadro, falando todos ao mesmo tempo. Outro que ponto que chama atenção é a são as cenas com câmera na mão, quando Jennifer e Cooper estão correndo, sem serem tremidas demais, ou em planos estáticos e abertos nos inserindo no universo de seus personagens cativantes como observadores.

Acredito que a maior surpresa do filme é a ótima atuação, do até então galã, Bradley Cooper. O ator está afiadíssimo. Todas as cenas em que Pat perde o controle, onde tem um acesso de fúria, onde arremessa o livro Adeus às Armas de Hemingway, pela janela do quarto em plena madrugada, ou em que o ator divide cenas com seus companheiros de cena mais experientes, vemos uma excelente performance de Cooper, que sinceramente, não pensaria que um dia veria. Mas acreditem, ele está convincente e seguro neste papel, que provavelmente é o mais difícil da sua carreira, por enquanto. A química entre Cooper e Lawrence é notável e conseguem fazer o público torcer, fervorosamente, para que esta relação conturbada aconteça.

A grande estrela do filme definitivamente é talentosa Jennifer Lawrence. Não restam dúvidas de que Lawrence caminha a passos largos para tornar-se a melhor atriz de sua geração em Hollywood. Tiffany é tão problemática quanto Pat e por mais que tenham personalidades improváveis, os dois acabam se conectando de algum modo e começam uma amizade meio do avesso. Jennifer brilha completamente no papel da Tiffany. Vide três cenas primorosas e memoráveis dela no filme, no qual ela tem um surto num café local, depois num momento em que ela contracena diretamente numa discussão com Robert De Niro, e finalmente no clímax do filme, que lembra um pouco o clássico independente Pequena Miss Sunshine. É incrível o potencial cênico da atriz de apenas 22 anos, de se admirar realmente.

Fechando o quarteto fantástico que O. Russell reuniu no filme, temos Robert De Niro, que interpreta o pai obsessivo e viciado em apostas do Pat, e a atriz australiana que foi indicada ao Oscar faz dois anos, Jackie Weaver, como sua mãe. De Niro, que há muito não brilhava num filme, faz um trabalho ótimo, assim como a australiana, que surpreendeu a todos com sua atuação em Animal Kingdom. Outro que merece ser mencionado é o Chris Tucker como o amigo psicologicamente instável, mas sempre divertido de Pat. Sempre fugindo da clínica onde está internado e aparecendo nos momentos mais oportunos, rendendo boas risadas.

O Lado Bom da Vida é mais um trabalho louvável do diretor David O. Russell. Em momento algum seu filme se torna mais um clichê do gênero, pelo contrário, O. Russell o revitaliza, ao tornar a sua comédia dramática em algo delicioso e extremamente bem feito, onde a história é toda bem amarrada, prendendo você até o ato final.

sábado, janeiro 19, 2013

Crítica: Les Misérables (2013)

★★★ "I had a dream my life would be so different from this hell I'm living!" - Fantine 

Os Miseráveis, clássico romance de Victor Hugo, já foi adaptado diversas vezes. Só no cinema, contando com este novo filme, já foram três adaptações, sendo esta a primeira versão "cantada" da obra francesa. O diretor Tom Hooper, conhecido pelo Discurso do Rei, se inspirou, literalmente, no musical da Broadway e não na eterna obra-prima de Victor Hugo, e foi justamente esta inspiração que tornou seu filme fraco e cansativo, ficando muito aquém do esperado.

Adaptação de musical da Broadway, que por sua vez foi inspirado em clássica obra do escritor Victor Hugo. Com a França do século XIX como pano de fundo, Os Miseráveis conta uma apaixonante história de sonhos desfeitos, de um amor não correspondido, paixão, sacrifício e redenção, num testemunho intemporal da sobrevivência do espírito humano. Jackman interpreta um ex-prisioneiro, Jean Valjean, perseguido durante décadas pelo cruel polícia Javert, depois de ter quebrado a sua liberdade condicional. Quando Valjean aceita cuidar de Cosette, a filha da operária Fantine, as suas vidas mudam para sempre.

Os trailers eram bonitos e nos deixavam com as expectativas em alta, pois dava a sensação de que iríamos estar perante um espetáculo grandioso. O primeiro choque que sofremos no filme é a direção, que caiu nas mãos de um senhor chamado Tom Hooper, que caiu nas graças de Hollywood depois do mediano O Discurso do Rei. Hooper não tem pompa para fazer um filme como este e isso fica evidente logos nos primeiros minutos do filme. Ele é praticamente uma bagunça. Somos bombardeados de informações cena após cena, que nem da tempo do espectador digerir direito o que está sendo mostrado na tela. Anne Hathaway faz uma transformação de operária para prostituta praticamente de uma cena a outra, o que chega a ser constrangedor. Mas, é justamente da atriz que sai a melhor cena do filme e a melhor atuação, onde sozinha, após a primeira noite de trabalho enquanto prostituta canta uma versão crua e tocante da canção I Dreamed A Dream, tornando a cena deveras íntima e emocional.

O segundo choque são as canção gravadas ao vivo. Em vez de usar a velha tradição de gravar antes o áudio e deixar o ator dublar na hora da filmagem, Hooper decidiu que seria mais "real" se os atores cantassem ao vivo, como se estivessem passando pelo sofrimento do personagem. Teoricamente poderia ter sido uma boa ideia, mas infelizmente quase nenhuma pessoa do elenco tem voz para essa "ideia". Como o filme é literalmente cantado, não existe quase nenhuma conversa, fica difícil ouvir as vozes do elenco, que ficam soterradas por barulhos de armas, pelo coro dos coadjuvantes e outras coisas. A única sequência musical em que esta abordagem ainda funciona é a de Anne Hathaway, uma vez que, como disse antes, ser uma versão crua, íntima e tocante. O ex- Gladiador, Russell Crowe, como Javert, um dos maiores vilões da literatura é sofrível. O ator canta muito baixo e cheio de caras e bocas, e ainda não possui química com Hugh Jackman, que faz o herói Jean Val Jean.

Hugh Jackman é outro que está cantando mal, mas ai tem a desculpa, é que fizeram o ator cantar em um tom diferente, que ele não tem facilidade. Ainda assim, sua atuação não convence por inteiro, e o Globo de Ouro que ganhou não achei merecido, ainda mais depois de vê um atuação ótima do Bradley Cooper (quem mandou ser um galã por tanto tempo, em Cooper?! única explicação de não o terem premiado). Depois de Hathaway, a melhor voz feminina é a da novata Samantha Baks, que faz a  Éponine. Sua versão da música On My Own, é a segunda e última sequência musical que funciona. O resto dos atores nem merecem comentários, porque quase nada fazem de surpreendente para merecerem ser mencionados (Amanda Seyfried, apagadíssima).

O terceiro e último choque é o roteiro. Como o diretor optou por fazer o filme como um musical da Broadway onde tudo é totalmente teatral, quase todos os conflitos levantados não são resolvidos. Muita coisa fica mal desenvolvida, e é frustrante a forma como tantas relevantes problemáticas são levantadas e depois são rapidamente descartadas em detrimento de um romance que nunca é corretamente estabelecido e que nem cria importância no espectador, a não ser que você tenha lido o livro. Carecem aqui explicações, profundidade e desenvolvimento, algo que não é permitido, por causa da opção cansativa de todas as falas serem cantadas.

 
Os Miseráveis de Tom Hooper é fraco. Existem momentos intensos e interessantes, mas nenhum deles com a presença de Anne Hathaway como Fantine, personagem que lhe renderá um Oscar na carreira. Tudo técnico está bem feito e bonito, do figurino até a fotografia, mas infelizmente seu maior atrativo, que seriam as sequências musicais, não são grandiosas e são bastante cansativas. Sendo assim, o musical é a primeira "grande" desilusão de 2013. Não é um desastre por completo, mas ficou muito longe de cumprir com aquilo que prometia.

segunda-feira, janeiro 14, 2013

Comentando a Festa do Globo de Ouro 2013


Quando Tina Fey e Amy Poehler subiram ao palco, na noite do Domingo (13), para apresentar a entrega dos 70º Globo de Ouro, não estava esperando uma premiação tão engraçada, divertida e imprevisível como foram a deste ano. A melhor dupla de comediantes femininas da atualidade apresentaram piadas mais interessantes e engraçadas, do que as velhas e cansativas "destiladas de veneno" do Ricky Gervais. Piadas como "disseram que realmente Kathryn Bigelow deve entender muito de tortura, já que afinal de contas, foi casada por três anos com James Cameron" - sobre o filme A Hora mais Escura, indicada ao prêmio de Melhor Filme em Drama, afinal todos sabem que Cameron é famoso por sua chatice e grosseria, ou "eu nunca vi alguém tão abandonado e sozinho desde que vi você no palco do Oscar com James Franco" - disse Fey para estrela Anne Hathaway, em referência ao papel da estrela em Os Miseráveis.

Mas, as piadas não foram a melhor coisa da festa, que é mais interessante que a do Oscar. O momento da noite, que, pelo menos para mim foi o mais marcante, foi o discurso da ótima Jodie Foster, que recebeu prêmio Cecil B. DeMille, pelo conjunto da obra. A atriz provocou risos (ao dizer não pretendia "sair do armário", ela já fez isso anos atrás) e choro ao falar, se dirigindo a sua mãe doente - "Eu te amo, eu te amo, eu te amo, e espero que, dizendo três vezes, isso vai entrar mágica e perfeitamente na sua alma, encher você de graça e alegria por saber que fez o bem nesta vida. Você é uma grande mãe. Por favor, leve isso você quando estiver finalmente pronta para partir" - deixando o palco sob aplausos, e as câmeras mostravam que parte do público chorava. Um discurso incrível, corajoso e inesquecível.

Saindo um pouco deste discurso inebriante e das ótimas piadas das apresentadoras, vamos falar dos grandes vencedores da noite. A imprensa americana foi mais corajosa do que a Academia (só para variar), e premiou duplamente Ben Affleck com Melhor Diretor e Filme em Drama por Argo. Affleck ficou fora da lista do Oscar de Melhor Diretor, talvez o maior erro da academia deste ano. Argo acabou se tornando um concorrente forte para o Oscar, ainda mais porque ele também ganhou o prêmio da crítica. Ainda na categoria Drama, o prêmio de melhor atriz foi para Jessica Chastain, que despontou para fama ano passado, fazendo diversos filmes em muito pouco tempo. Gosto da atriz, que já foi indicada por Historias Cruzadas. O novo filme da Kathryn Bigelow sobre a caçada a Osama Bin Laden não é melhor que o Guerra ao Terror, e acredito que a atriz estava melhor em Histórias Cruzadas, do que A Hora Mais Escura 

Ainda comentando os filmes "políticos" da noite, temos Linconl, que mesmo sendo o melhor filme de Spielberg desde A Lista de Schindler, acabou sem levar Melhor Filme em Drama e perdeu em Melhor Diretor. E eu que já dava certo a vitória dele, ainda mais depois que o ex-presidente Clinton ter lhe apoiado. Ao menos, Daniel Day Lewis saiu de lá com o premio nas mãos. Seu trabalho como o 16º Presidente dos USA é tão superior aos demais concorrentes, uma atuação igual ao que Meryl Streep fez em A Dama de Ferro ano passado, que seria um escândalo não premiá-lo.

Os premiados em Drama me agradaram mais do que os de Comédia. Acredito que o mais merecido da noite nesta categoria tenha sido da o da ótima Jennifer Lawrence. Seu trabalho no filme O Lado Bom da Vida é inacreditável. Infelizmente, o filme que é igualmente ótimo abocanhou apenas este prêmio. A imprensa estrangeira elegeu Les Miserables, o musical do ano, como Melhor Filme em Comédia ou Musical, premiando também a Anne Hathaway (dizem que sua performance ao vivo e sofrida arranca lágrimas do público, ou seja, Ossscarrr) e Hugh Jackman.

* Valente ganhou Animação, mas Frankenweenie é bem mais superior em um ano sem muitas surpresas na categoria; Amor como Melhor Filme Estrangeiro merecidamente; Aventuras de Pi a melhor trilha musical, e premiaram novamente Christoph Waltz por Django. O ator quando dirigido por Tarantino é ótimo, contudo com outros diretores...

Na categoria TV, acredito que a imprensa estrangeira acertou em cheio nos premiados. Girls que é a série do momento levou melhor comédia e atriz com Lena Dunham. Lena atua, roteiriza e dirigi a série, que é um Sex and The City melhor e mais realista. Outra série do momento que também foi premiada foi Homeland. Ganhou melhor série em Drama e atriz e ator com Claire Danes e Damian Lewis. Teve ainda a genial Maggie Smith premiada pela série britânica Downtown Abbey, que está perdendo o que tinha de melhor, infelizmente; a ótima e sempre esquecida Juliane Moore por Game Change, onde ela interpreta a Sarah Palin.

Enfim, a imprensa estrangeira não fez feio, e apresentou uma festa engraçada, premiando quem realmente merecia ser premiado. E graças ao Globo de Ouro a corrida do Oscar não ficou nada muito óbvio, ao contrário, embolou o meio do campo. Poder ser que vença Argo ou Lincoln, ou até mesmo o ótimo Indomável Sonhadora, ou quem sabe sejam mais ousados e premiem o ótimo Amor, o que tornar a premiação mais interessante. E não é isso que os cinéfilos esperam destes prêmios?! Não se esqueçam do SAG Awards, 27 de Janeiro, às 23h, na TNT.